terça-feira, 1 de novembro de 2011

AMANHÃ PODE SER TARDE

Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo...


Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!...


O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...


Porque amanhã pode ser muito ...muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me! Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!...


Não deixe para amanhã
O seu sorriso, O seu abraço,
O seu carinho, O seu trabalho,
O seu sonho, A sua ajuda...


Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso? Ainda tenho chance?...
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?...


Lembre-se: Amanhã pode ser tarde...muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...


(Autor desconhecido)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Para refletir..!

"Não tenha medo de dar um grande passo, caso ele seja recomendável; é impossível atravessar um abismo com dois saltos pequenos."
Anônimo         

Há períodos que exigem passos largos, que nos fazem arriscar e nos deixam inseguros; há também momentos que precisamos ir com cautela. Muitas vezes é difícil identificar cada um desses períodos por isso sofremos tanto. O autoconhecimento possibilita a tomada de decisões de maneira a diminuir as angústias geradas por situações desconhecidas.

                            
Pamalomide Zamberlan  CRP: 07/18262
Atendimento clínico de crianças, adolescentes e adultos, ligue e marque uma consulta.
Fone: (51) 9515 7589  e-mail: pamalomidez@yahoo.com.br
Blog:
http://psicologapamalomidezamberlan.blogspot.com/


A Ciência da Psicologia


A Psicologia é uma ciência que se ocupa com o estudo de vários elementos constituintes da subjetividade humana, comportamento, emoções, inconsciente, consciente, cognição entre vários outros.
Assim como seu objeto de estudo, as suas vertentes teóricas são múltiplas em diversos campos de atuação. A psicologia clínica tem seu foco voltado para a intervenção psicodiagnóstica e psicoterapêutica, com o intuito de aliviar sintomas promovendo o bem estar psíquico através do auto conhecimento que vai sendo proporcionado ao paciente ao longo do tratamento.  
Mas quando, a busca por auxílio de um psicólogo clínico é necessária?
As motivações são as mais diversas, entretanto, algumas questões devem ser observadas:
- Período de transição na vida pessoal ou profissional;
- Situações de estresse e angústia;
- Passagem por um trauma, situação marcante e carregada de conteúdo emocional;
- Luto;
- Mudança repentina na vida;
- Além dos sintomas claros de algumas patologias: Transtorno de ansiedade, Depressão, Transtorno Obsessivo compulsivo, Abuso de substâncias químicas, Fobias, Transtorno do Pânico entre outras.
O que realmente é importante que as pessoas saibam é a possibilidade de buscarem ajuda sem o menor constrangimento. A busca por um profissional de psicologia responsável e competente faz toda diferença para a qualidade de vida física e mental.  

Pamalomide Zamberlan  CRP: 07/18262
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vingança: um prato que se come..!


 Muito tem-se falado e discutido sobre esse sentimento que tem espaço privilegiado na mídia em histórias de mocinhos e bandidos. Mas será que sabemos o que a vingança significa? É normal sentir vontade de vingar-se? E como lidar com esse sentimento tão peculiar?
A vingança é, na maior parte das vezes, um sentimento visto como destrutivo, imoral e causador de muita culpa. No entanto, sabe-se muito bem que qualquer ser humano já experimentou ou ainda vai experimentar essa sensação, vontade de fazer sua própria justiça, vontade de lesar alguém que lhe causou algum tipo de constrangimento ou dor.
Para Michael McCullough, um psicólogo da Universidade de Miami, a melhor forma de entender a vingança não é como uma falha moral ou um crime, mas sim como um comportamento profundamente humano e por vezes muito funcional, isso porque, o sentimento de vingar-se pode ser um impedimento para o comportamento ruim, e ainda traz sentimentos de totalidade, preenchimento e conforto para quem sentiu-se lesado. Protegendo desta forma o aparelho emocional de cada individuo.
No entanto, a natureza de desejos dos seres humanos geralmente tende para o excesso. Aqueles que se sentem injustiçados normalmente exageram elaborando fantasias extravagantes de vingança, que podem levar à ações concretas. Por isso diz-se que pessoas que sentem-se socialmente rejeitadas são mais propensas a ver a reação alheia como hostil e tendem a se comportar mais agressivamente com pessoas que elas pouco conhecem.
O desejo de vingança pode ser comparado com uma espécie de fome, necessidade de preenchimento, entretanto, existe uma diferença significativa entre o desejo e fantasias de vingança com os atos concretos e ações direcionadas ao outro com o objetivo de prejudicá-lo. A maioria dos atos de vingança acontece em segredo, já que a maioria das pessoas não quer parecer vingativa, pelo valor social negativo que a vingança exerce na sociedade. 
O que acontece na maioria das vezes é que na intenção de machucar, ferir ou prejudicar alguém próximo, o indivíduo acaba transferindo inconscientemente o sentimento de vingança para si próprio, isto é, pessoas que tomam atitudes prejudiciais para si próprias para dessa forma atingir uma pessoa próxima. Geralmente, pessoas que sentem-se desprezadas por alguém querido ou envergonhadas por uma vulnerabilidade ou incapacidade pessoal, acabam direcionando fantasias vingativas contra si próprias até como uma forma de punição, auto-crítica exacerbada e masoquismo.
Para o psicólogo americano Robert Baron, o ideal seria destruir a vida da outra pessoa sem que ela saiba de nada, sem que ela perceba, isto quer dizer que, a vingança deve ser somente um sentimento para aliviar a tensão psíquica, e não uma motivação para a ação. Desta forma, o aparelho psíquico tem sua compensação na fantasia sem danos reais ao alvo que incitou o sentimento.
Portanto, o sentimento de vingança é absolutamente normal em qualquer ser humano, o que diferencia o normal do patológico é justamente a intensidade deste. Quando a intenção de vingar-se rouba boa parte do tempo de uma pessoa e quando esse sentimento chega a causar sofrimento e ansiedade, tornando-se obsessão, ai está na hora de buscar ajuda. Esta ajuda pode vir de pessoas próximas, mas principalmente através de um acompanhamento psicoterapêutico que dará o suporte necessário, sem julgamentos evitando novas crises.


Pamalomide Zamberlan
CRP: 07/18262
pamalomidez@yahoo.com.br

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Para saber mais...


Cada vez mais pessoas são acometidas de algum tipo de sofrimento psíquico, infelizmente crianças também estão incluídas neste dado. Tanto adultos como crianças passam por momentos que podem desencadear conflitos internos interferindo na realização das atividades diárias. Depressão, ansiedade, angústia, transtornos alimentares e distúrbios na aprendizagem são alguns dos sintomas manifestados que levam as pessoas a procurarem um atendimento psicológico.
A saúde mental é o estado de uma pessoa capaz de conhecer seus limites e amá-los. Ser psiquicamente saudável significa viver relativamente feliz consigo mesmo apesar das inevitáveis provas, experiências e restrições q a vida nos impõe. Portanto, o equilíbrio mental é reconhecível na medida em que mantemos a satisfação de agir tendo também a faculdade de acolher o inesperado e a ele nos adaptar. (NASIO, 2003)
Desta forma, a escuta do psicoterapeuta consiste em desemaranhar um conflito relacional balizando os acontecimentos da vida passada e atual que o provocaram. (NASIO, 2003) Desta forma o psicólogo clínico trabalha os quadros depressivos, fóbicos e outros que acabam interferindo no bem estar de crianças, adolescentes, adultos e também idosos.
O trabalho com crianças e adolescentes traz resultados muito satisfatórios na medida em que contribui para o aprendizado bem como para o relacionamento interpessoal dos mesmos, facilitando o entrosamento e prevenindo comportamentos  anti sociais e prejudiciais como o envolvimento com drogas e violência.


Pamalomide Zamberlan  CRP: 07/18262
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domingo, 31 de julho de 2011

DROGAS: A CURA DA DEPENDÊNCIA


De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas WDR 2010, o consumo de substâncias ilícitas vem crescendo consideravelmente a cada ano, principalmente na América Latina.
As drogas ou substâncias psicoativas modificam o estado de consciência do usuário, e sabe-se que o consumo destas existe desde os primórdios da história do homem, em praticamente todas as culturas conhecidas. O desejo de fazer uso de algum tipo de droga vem associado com a curiosidade, prazer, fuga entre outros motivos. Desta forma, o uso de drogas é utilizado como uma forma de auto-regulação, uma tentativa de equilibrar a ansiedade, depressão e sentimentos de raiva ou qualquer tipo de desconforto subjetivo, além de funcionar muitas vezes como facilitador da expressão dos afetos, isso porque, a repressão dos afetos fica sendo mediada pelo uso de drogas.
Identificando os motivos da drogadição, pode-se auxiliar na cura, entretanto, esta não significa apenas o abandono da dependência, mas sim a avaliação e a resolução de conflitos que deram início à utilização da substância. Em primeiro lugar, familiares devem ficar atentos aos comportamentos que podem indicar o abuso de drogas, como por exemplo, irritabilidade, agressividade, sonolência e um certo distanciamento do convívio familiar, para isso, dialogo é essencial.
O usuário precisa sentir confiança e segurança para expor o problema e assumir sua dependência, primeiro para si mesmo e depois para os demais para que assim ele possa aceitar ajuda. No momento de crise, a repreensão não é efetiva, a conversa deve ser franca e clara quando o usuário não estiver sob o estímulo da droga.
Pessoas que têm objetivos definidos e investem no futuro apresentam probabilidade menor de usar drogas, porque o uso desta interfere com os seus planos, bem como a elevada auto-estima, os sentimentos de valor, habilidade, orgulho, respeito e satisfação com a vida podem servir de proteção contra a dependência de drogas quando combinada com outros fatores protetores do seu contexto de vida. No entanto, entende-se a dificuldade de obter e manter esses requisitos de proteção contra as drogas. Nesse sentido o acompanhamento psicológico se faz muito útil na medida em que visa estabilizar emoções demasiadas, que como dito anteriormente, podem incentivar o início do uso de substancias psicoativas.
Cabe ressaltar que a cura da dependência depende de diversos fatores, apenas conseguir a abstinência não pode ser considerado cura, pois a personalidade vai continuar sendo dependente, porém essa canalizada para outro objeto. Por isso, diz-se que é necessário uma mudança de comportamento e também um fortalecimento das emoções e do aparelho psíquico para que a cura propriamente dita seja possível, e este é o objetivo da psicoterapia, por isso aconselha-se o acompanhamento psicoterápico para o melhor tratamento da dependência.

sábado, 30 de julho de 2011

A Família e os Desafios Contemporâneos


A família é a instituição de maior importância dentro da sociedade, ou seja, ela é o alicerce de toda a organização social.
A união de duas pessoas dá origem á uma família em potencial, isto significa que a partir destas nascerão filhos que serão caracterizadores do grupo familiar. Até então, isto acontecia com a união de um homem e uma mulher dos quais eram gerados os filhos, e neste contexto a mulher cuidava da casa e das crianças enquanto o homem trabalhava para garantir o sustento da família. No entanto, há um bom tempo as coisas têm mudado, homens e mulheres trabalham e buscam aperfeiçoamento profissional e desde então a família vem se adaptando a essa realidade não tão nova assim.
Hoje podemos ver famílias constituídas por duas pessoas do mesmo sexo com seus filhos, e desta forma também caracterizam um grupo familiar, também é muito comum vermos famílias separadas, recasadas e monoparentais. O que se percebe é que a família tem se modernizado e cada vez mais mantida pelo afeto entre seus membros, por isso, pode-se dizer que a família é um grupo de pessoas unidas pelo afeto e por objetivos comuns. Assim sendo, é muito importante salientar que esses núcleos familiares são tão capazes de promover saúde quanto as famílias ditas tradicionais. A competência das famílias não depende do fato de serem casadas, separadas ou recasadas, mas da qualidade das relações estabelecidas entre seus membros por isso torna-se necessário que cada papel seja assumido e representado. Portanto, pode-se afirmar que a família afasta-se do critério biológico e enfatiza a dimensão socioafetiva, independentemente de sua configuração.
Por ser a base de toda a organização social, a família possui obrigações para com a sociedade, uma delas é suprir as necessidades de cuidado, alimentação e educação dos filhos. Essa complexidade maior na constituição familiar vem aumentando os desafios a serem enfrentados pelas famílias, porque infelizmente o preconceito ainda existe em demasia e acaba causando problemas desnecessários, além é claro, das exigências externas, nas quais cada membro está exposto, como por exemplo, trabalho, estudos, vida social, compromissos que fazem com que alguns membros se distanciem.
Cada componente do grupo familiar deve ser entendido como uma pessoa com desejos e necessidades próprias, colocando-se em segundo plano o papel tradicional que desempenha no grupo familiar, desta forma é preservada a individualidade e a saúde dos integrantes, bem como a unidade familiar, pois se cada individuo estiver bem, o todo também estará. Desta forma, os cônjuges podem construir uma família com bases sólidas para o grupo funcionar de maneira saudável, desempenhando o papel de cuidar e dar característica ao grupo, da mesma forma, pode-se dizer que um relacionamento conjugal tenso tende a produzir funções parentais disfuncionais, no qual os pais não conseguem desempenhar seus papeis de forma adequada.
É sabido de todas essas dificuldades e desafios que a sociedade moderna impõe, não só ao grupo familiar mas também a cada individuo, no entanto, o que caracteriza uma família funcional e saudável é a forma como ela lida com seus problemas, protegendo   seus membros e mantendo a união do grupo.

A OBESIDADE E A PERCEPÇÃO DO CORPO


Pesquisas no Brasil revelam um aumento significativo de excesso de peso e de obesidade na população, principalmente na de baixa renda, no entanto, os hábitos ambientais e familiares também têm uma grande influência nos casos de obesidade.
Para os autores Azevedo e Spadotto (2005), a obesidade é descrita como a presença de excesso de tecido adiposo no organismo, resultado de um desequilíbrio energético, que acontece devido a uma ingestão calórica maior que os gastos feitos pelo organismo através do metabolismo e do gasto energético.
Depois desta breve apresentação conceitual sobre a obesidade, pode-se apontar as questões psicológicas e emocionais que acompanham esse problema, já que o aumento de peso depende da interação e da influência de diversos fatores como por exemplo, comportamentais, ambientais, sociais, orgânicos, psicológicos e emocionais. Isto mesmo, as emoções contribuem para o aumento do peso, principalmente nas mulheres que ainda passam por mudanças constantes no humor devido à alterações hormonais.
Pessoas ansiosas ou depressivas tendem à desenvolver algum tipo de transtorno alimentar, como a obesidade, no entanto, uma questão importante não é somente a constatação orgânica da obesidade, mas também a imagem que a pessoa tem do seu próprio corpo. Esta imagem é criada pelo psicológico ao longo dos anos e das experiências do individuo, sendo muito importante para a auto-estima e também para a saúde emocional. Muitas pessoas desenvolvem um distúrbio da imagem corporal, isto explica porque pessoas magras se acham gordas, e também pessoas que precisam perder peso e não conseguem manter, pois o corpo emagrece, mas o sujeito ainda pensa como gordo e esse é um dos motivos para o aumento do peso.
Percebe-se, portanto, a importância da constituição da imagem corporal para o processo de emagrecimento e também para a aceitação de sua condição física já que a maioria não tem um corpo escultural como o preconizado na mídia. Pode-se dizer que o conceito de beleza contemporâneo contribui para os distúrbios da imagem corporal, isso não somente na obesidade, mas em outros transtornos alimentares graves como a bulimia e a anorexia.
O que se pode perceber é que a ilustração que se tem acerca do tamanho e da forma do corpo, bem como os sentimentos relacionados a essas características, é o alvo de angústias para muitas pessoas obesas ou não. No entanto, não é só isso, um distúrbio na imagem corporal pode dificultar a redução de peso, isso acontece porque a imagem do corpo precisa ser modificada para que o obeso possa parar de pensar como gordo e começar a apreciar seu corpo para que assim possa realmente ocorrer um emagrecimento sem que haja uma recaída e um retorno ao sobrepeso.
Por isso diz-se que é de extrema importância um acompanhamento psicológico nos processos de perda considerável de peso, como forma de autoconhecimento e autocontrole, já que o emagrecimento saudável deve vir sempre com uma mudança de hábitos e esta por sua vez é a parte mais difícil de manter numa dieta. Além disso, o acompanhamento psicoterápico auxilia a pessoa a lidar com o preconceito e a sensação de fracasso perante o controle da alimentação aliado também com a insatisfação com um corpo que não é valorizado e visto como belo pelo contemporâneo.

Pedofilia: como proteger nossas crianças


A pedofilia é definida, pela Organização Mundial da Saúde, como a ocorrência de práticas sexuais entre um indivíduo maior de 16 anos com uma criança na pré-puberdade. O abuso sexual de menores gera danos na estrutura e nas funções do cérebro da criança molestada, incluindo aquelas que desempenham papel importante na memória e nas emoções.
 A psicanálise encara a pedofilia como uma perversão sexual, uma parafilia, isto é, um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão por práticas sexuais não aceitas pela sociedade, como o exibicionismo e o sadomasoquismo e neste caso a atração por menores. Muitas vezes o pedófilo apresenta uma sexualidade pouco desenvolvida e teme a resistência de um parceiro em iguais condições. Desta forma sexualmente inibido, escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável. 
A passagem da fantasia para a ação no caso dos pedófilos ocorre com maior freqüência quando o indivíduo é exposto a estresse intenso, situações nas quais haja grande pressão psíquica, como discussão conjugal importante, demissão, aposentadoria compulsória etc. Nesse caso, quando envolvidos com atos ilícitos, a expressão do comportamento criminoso dos pedófilos permite diferenciá-los em dois tipos: os abusadores e os molestadores. Os abusadores caracterizam-se principalmente por atitudes mais sutis e discretas no abuso sexual, geralmente se utilizando de carícias, visto que em muitas situações a vítima não se vê violentada. Já os molestadores são mais invasivos, menos discretos e geralmente consumam o ato sexual contra a criança. Por isso é muito difícil perceber o abusador, e tomar conhecimento do abuso para com as crianças, na maioria das vezes somente por denúncia ou quando a criança consegue verbalizar o ocorrido.
De certa forma, o molestador convence a si mesmo de que a criança quer se relacionar sexualmente com ele, projetando nela os pensamentos e sentimentos que ele quer que ela tenha sobre ele, e isso acaba se concretizando, pois a criança envolvida pelo molestador sente-se parte da motivação e por isso permanece calada, o que dificulta ainda mais a descoberta dos abusos.
  As experiências de violência ou abuso sexual na infância estão relacionadas a perturbações psicológicas e comportamentais na vida adulta, além do estresse pós-traumático que manifesta-se rapidamente; transtornos de humor, depressão, pânico e até mesmo transtornos psicóticos são algumas das doenças psíquicas que podem ser desencadeados em decorrência de abusos sexuais na infância. Cabe frisar que quanto mais jovem a criança for abusada maiores são as chances de danos psíquicos e mais severos estes poderão ser. Isso porque o aparelho psíquico infantil se desenvolve gradativamente e quanto mais nova a criança, mais frágil seu aparelho psíquico e suas defesas contra fatores agressores externos.
 A internet é o maior veículo de propaganda de erotismo infantil nos dias atuais e é utilizada como um meio de busca de alvos bastante comum para esse tipo de agressor. O uso de pornografia infantil melhora seu desempenho e a conquista da vítima. Além da internet, as profissões escolhidas por esse tipo de agressor serão aquelas da qual as crianças são parte inquestionável, como funcionários de escolas, monitores de acampamento, técnicos esportivos, motoristas de ônibus escolar, fotógrafos, entre outros que facilitam o contato com crianças.
 Geralmente do sexo masculino e com personalidade antissocial, o pedófilo, na maioria das vezes, não sente prazer somente com o sexo com a criança, mas também com o sofrimento desta, utilizando da crueldade com as suas vítimas, sendo estas sempre próximas a ele, inclusive o número de abusos dentro da própria família vem crescendo e assustando a muitos, os molestadores são pessoas em quem muitas vezes a criança depende e confia, o que causa ainda mais traumas.
Sabe-se da importância da denuncia para a descoberta dos abusos, mas além disso, a criança manifesta comportamentos que podem indicar que ela esteja sendo molestada ou abusada, como por exemplo: irritabilidade, tristeza, medo, principalmente da pessoa que comete o abuso, isolamento e acabam recusando saírem de casa com o receio de encontrarem o abusador. Por isso, pais, professores e a sociedade em geral devem estar atentos ao que vem acontecendo com as crianças, porque elas dependem da ação dos adultos para protegê-las. Nos casos em que a criança sofreu abuso aconselha-se que esta deve ser imediatamente encaminhada para um acompanhamento psicoterápico para diminuir os danos causados e para que seu desenvolvimento siga sem mais sofrimentos.